A perseguição de defensores dos direitos humanos em Belarus não para

Em 14 de julho de 2021, outra onda de buscas e detenções de jornalistas, ativistas e defensores dos direitos humanos ocorreu em toda Belarus. Mais de uma dezena de organizações foram reprimidas. Entre elas:

  • BEROC – o principal centro de pesquisa acadêmica independente no campo da pesquisa econômica em Belarus. Funciona desde 2008.
  • Frente Popular de Belarus – um dos partidos mais antigos de Belarus, criado por Zianon Pazniak, funciona desde 1988. Seu líder Ryhor Kastussiou, de 64 anos, foi preso em 12 de abril de 2021. Sua saúde piorou drasticamente na prisão e ele é suspeito de ter câncer.
  • Human Constanta – Organização belarussa de direitos humanos, age na área de proteção dos direitos humanos e na luta contra a discriminação. Funciona desde 2016.
  • Comitê de Helsinque em Belarus – uma organização pública de direitos humanos que se dedica à proteção dos direitos humanos. Fundada pelo PEN Clube belarusso. Funciona desde 1995.
  • Associação de Jornalistas de Belarus – organização pública não governamental, fonte confiável de informações sobre o trabalho dos meios de comunicação em Belarus. Funciona desde 1995.
  • IMENÁ – plataforma de mídia beneficente sem fins lucrativos que ajuda a desenvolver projetos sociais importantes para a sociedade e o país. Funciona desde 2016.

Muitos funcionários do centro de direitos humanos Viasna detidos em toda Belarus. O chefe do centro, Ales Bialiatski, foi detido no âmbito de um processo criminal. Viasna é uma organização não governamental que monitora e recolhe informações sobre as violações dos direitos humanos e das liberdades em Belarus. Funciona desde 1996.

A União Européia avisou autoridades belarussas sobre as consequências do atual ataque aos direitos humanos e às organizações públicas. E a organização internacional de direitos humanos Anistia Internacional convocou a comunidade internacional para responder à onda de buscas em Belarus.

Julie Fisher, Embaixadora dos EUA em Belarus, expressou a opinião que a campanha do regime de Lukashenka para criminalizar vozes independentes, defensores dos direitos humanos e a sociedade civil é a razão para o isolamento internacional de Belarus.

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