UE pretende conter ataque híbrido de Belarus

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acusou o regime belarusso de um ataque híbrido com o objetivo de desestabilizar a União Europeia. Os migrantes são usados como um meio. Sobre isso, ela declarou apresentando no Parlamento Europeu o relatório sobre o estado da UE: “Vejam o que aconteceu nas nossas fronteiras com Belarus! O regime de Minsk usou as pessoas cinicamente. As pessoas foram colocadas em aviões e literalmente empurradas para as fronteiras da Europa. Não vamos tolerar tais ações, e a rápida reação europeia provou isso. Tenham certeza, continuaremos a apoiar a Lituânia, a Letônia e a Polônia. E vamos chamar as coisas pelo nome: este é um ataque híbrido que visa desestabilizar a Europa”.

A chefe da Comissão Europeia destacou que, no âmbito dos trabalhos de melhoria do espaço Schengen (área criada em decorrência do acordo entre 26 países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários), haverá a procura de novas formas de responder a esta agressão.

A crise migratória nas fronteiras orientais da UE surgiu na primavera de 2021 devido a um forte aumento no fluxo de migrantes ilegais dos países do Oriente Médio e da África. Polônia, Lituânia e Letônia registram, há vários meses, milhares de tentativas de cruzar ilegalmente suas fronteiras partindo de Belarus.

Apenas em 14 de setembro, a Polônia parou 230 imigrantes ilegais na fronteira. Quatro pessoas foram detidas por ajudar na imigração ilegal. Guardas de fronteira letões pararam 15 pessoas na fronteira. No último dia, a Lituânia deteve 5 imigrantes ilegais do Afeganistão. Eles terão permissão para pedir asilo.

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