Os réus do caso Tsikhanóuski são obrigados a pagar 8,5 milhões de euros à polícia

As seis pessoas condenadas a 14 a 18 anos de prisão no caso Tsikhanóuski terão que pagar aos policiais 22 milhões de rubels (cerca de 46.520.000 reais ou 8.450.000 euros) “por tempo extra em serviço durante os protestos pós-eleitorais”.

“Só para ter uma ideia da escala. Antes disso, a quantia dada ‘por ordem judicial’ era de apenas 1 milhão de dólares para os seis. Quem precisa dessa besteira? Então, decidiram ‘acrescentar'”, – comenta Maryna Adamóvitch sobre a notícia, recebida em carta do seu marido, o preso político Mikalai Statkévitch.

Siarhei Tsikhanóuski, condenado a 18 anos de prisão, foi o primeiro candidato a presidenciável detido em 2020. Ele foi preso dois meses antes das eleições, no dia 29 de maio, enquanto fazia piquetes para recolher assinaturas para sua candidatura. Ele já estava detido no momento dos protestos, que começaram depois das eleições de 9 de agosto de 2020. Os outros acusados no caso, Mikalai Statkévitch, Íhar Lóssik, Uladzímir Tsyhanóvitch, Artsiom Sákau e Dzmitry Papou, também foram detidos em maio e junho de 2020.

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