Cumprir pena em campo de trabalho, na realidade, é escravidão

Muitos presos políticos (15-20%) são agora condenados ao campo de trabalho forçado. Um dos presos políticos falou sobre as realidades da vida nesse campo.

Os presidiários residem em prédios semelhantes a dormitórios (a acomodação é paga), estão sob vigilância e são obrigados a seguir os regulamentos internos, trabalham em determinado empreendimento – via de regra, é uma produção difícil e prejudicial. As pessoas são forçadas a trabalhar em jornadas de 12 horas, 6 dias por semana, por um salário menor do que o de trabalhadores comuns. Elas não podem pedir demissão.

Os presos políticos, independentemente de seu comportamento, são colocados em registros preventivos como pessoas propensas ao extremismo e outras atividades destrutivas e recebem etiquetas amarelas. Pessoas com etiquetas amarelas são obrigadas a se reportar ao escritório do comandante a cada hora – devem fornecer seu sobrenome e dizer em voz alta que são propensas a extremismo e ações destrutivas. Elas não podem nem sair para buscar remédios sem estarem acompanhadas pela equipe. O governo usa essa regra para colocar pressão adicional sobre os prisioneiros políticos.

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